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Nosso Colégio

Em Sant'Ana do Livramento

Há 113 anos Conectando Histórias

O Colégio Santa Teresa de Jesus de Sant’Ana do Livramento, foi fundado em 1911, por solicitação da comunidade local e das autoridades do município, pela boa fama na qualidade da educação das escolas teresianas.

Desde a sua fundação foi um centro cultural de grande relevância na cidade, através da sólida formação nos diferentes cursos. Primário, Ginasial, Colegial, Conservatório de Música e dos que, através das Reformas do Ensino foram surgindo nos seus 100 anos de existência.

Durante esse longo período foram formadas mais de 3500 professoras e professores que ocupam postos de responsabilidade no setor educacional em Livramento e outras cidades e mesmo em Porto Alegre. Eles se sentem orgulhosos da formação recebida no Colégio Santa Teresa.

Hoje a escola oferece Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. O número de alunos nos últimos anos foi crescendo. Atualmente são mais de 750 alunos, distribuídos em trinta e duas turmas.

Os educadores, como competentes profissionais da educação, criam experiências múltiplas de aprendizagem de qualidade; atuam como mediadores dos processos de aprendizagem e convivência considerando os diferentes saberes de cada educando; Utilizam metodologias variadas enfatizando a ação-reflexão-ação; Desenvolvem o projeto político pedagógico interdisciplinarmente, como equipe de educadores; Educam conforme os valores do Evangelho de Jesus Cristo.

O objetivo da Escola Teresiana é educar conforme os ideais de Santo Enrique de Ossó e Sant a Teresa de Jesus, infundindo o espírito de verdade, alegria, dignidade, magnanimidade e fortaleza para contribuir na transformação social e defesa do lar comum, o nosso Planeta.

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Infraestrutura

Nossa história

A história da Rede Teresiana

1911

Chega ao Brasil

A Companhia Santa Teresa de Jesus iniciou sua missão no Brasil, com as irmãs teresianas da Província de São José, no Uruguai, e de outras irmãs vindas de Portugal. As primeiras fundações brasileiras foram os Colégios de Sant’Ana do Livramento e Itaqui, ambos no Rio Grande do Sul.

1915

Rio de Janeiro

A Companhia Santa Teresa de Jesus se estabeleceu no Rio de Janeiro.

1958

Província

Em 1958, a província brasileira de Nossa Senhora de Fátima foi erigida.

1965

Porto Alegre

É fundado o Colégio Santa Teresa de Porto Alegre.

1966

Província

A província passou a ser conhecida como Nossa Senhora Aparecida, refletindo a devoção e o compromisso das irmãs com a padroeira do Brasil.

Província Nossa Senhora Aparecida

Irmãs Teresianas

Ser Teresiana é doar a vida em busca do Reino, é ensinar com amor, é ser missionária de paz e esperança, é ser outra Teresa de Jesus quanto possível, é permanecer onde perigam os interesses de Jesus, é apaixonar-se e conhecer a Jesus e torná-lo conhecido e amado, enfim é fazer tudo por Jesus!

Saiba mais

Santa Teresa de Jesus

“O Senhor não olha tanto a grandeza de nossas obras quanto o amor com que elas são feitas.”

A Espanha vivia, no século XVI, um tempo de grandes conquistas territoriais, guerras, florescimento da ciência, da literatura e das artes, mudança de mentalidade, reformas religiosas, aventuras de cavaleiros e ousadia dos santos, que tudo arriscavam por um grande amor a Deus. Nesse contexto, na cidade de Ávila, região de Castela, no dia 28 de março de 1515, nasceu Teresa de Cepeda y Ahumada.
Desde criança, a graça de Deus inundava o coração puro daquela menina e o atraía para si. Teresa brincava de construir castelos e imaginava que vivia neles com festas, tesouros escondidos, cavaleiros, príncipes e princesas. Sonhava morar naquele precioso lugar, cheio de encantos, de luzes e de belos jardins floridos que transmitiam paz e calma. Juntamente com seu irmão Rodrigo, lia sobre a vida dos santos e ficava encantada com o que eram capazes de fazer por Jesus e se perguntava quem era aquele grande rei chamado Jesus.
No início de sua adolescência, teve a experiência de sentir a pequenez humana frente à grandiosidade divina, a limitação do mundo frente à eternidade, a efêmera passagem dos viventes em relação à permanente graça que sustenta a vida. Enfrentou o sofrimento da morte de sua mãe e a separação do lar, porque fora interna no convento das Agostinianas de Nossa Senhora das Graças. Essa decisão de seu pai, parecida com as duras provas que eram necessárias à formação de qualquer cavaleiro de sua época, foi muito difícil para Teresa embora tenha contribuído para aperfeiçoar em seu coração as virtudes da fé, da simplicidade, da humildade e da fortaleza, pois, a partir disso, sua vida ganhou um novo sentido.
Escreveu, percorreu mil caminhos para fundar, ensinar e mover corações. Trilhou o caminho que a levou à mais profunda identificação com Jesus Cristo, compreendendo que oração é “tratar de amizade, estando muitas vezes a sós com Quem sabemos que nos ama”. Dessa forma, dois elementos coincidiram: a oração, que alimentava a vida, e a vida, que se convertia em oração, tornando-se, assim, para a humanidade, mestra de oração.
Teresa é mulher a caminho, considerada “andariega”, não só pela atitude de fundar e reformar os Carmelos pela Espanha, mas pelo processo que fez em sua interioridade. Esse itinerário começa na pessoa quando abre seu interior e inicia o caminho que a levará ao centro de si mesma “onde se dão os grandes segredos entre Deus e a alma”, como ela expressa em sua obra Castelo Interior.
Através de Santa Teresa, aprendemos a ser peregrinos. A imagem do caminho pode sintetizar muito bem a lição de sua vida e de sua obra. Ela entendeu a vida como o caminho de perfeição pelo qual Deus conduz a pessoa até Ele e, ao mesmo tempo, põe-na em marcha até os outros.
Um novo tempo para viver a esperava, com maior intensidade, mais luz e verdade: enfim, a eternidade.
O caminho continua aberto, os caminhantes somos nós, e ela nos encoraja com suas palavras: “É tempo de caminhar!”.

Santo Enrique de Ossó

“A verdadeira educação é a que proporciona ao ser humano uma libertação eficaz de suas limitações.”

Os 55 anos da vida do sacerdote espanhol Enrique de Ossó e Cervelló em grande parte se definem pela sua paixão por Jesus e Teresa de Jesus. De fato, no ano de 1840, a cidade de Vinebre celebra o nascimento de mais uma criança em lar católico. Já o ano de 1896, o Convento Franciscano de Sancti Spiritus, assiste à morte de um grande mestre da oração teresiana, um discípulo de Jesus, um apóstolo incansável da ampliação do Reino de Deus, fundador, professor, administrador, escritor e verdadeiro místico.
Aos 14 anos de idade, Enrique perde sua mãe e, um mês depois, resolve fugir para o santuário de Nossa Senhora de Montserrat e se dedicar a uma vida de austera consagração a Deus. Após alguns dias, seu irmão Jaime o encontra e, após prometer-lhe que o ajudaria a obter a licença do pai para ser sacerdote, leva-o de volta para casa. Enrique é um apaixonado devoto de Santa Teresa de Jesus, e é através dela que muito cedo desperta-lhe o desejo de “ser sempre de Jesus”. Enrique consegue entrar para o seminário de Tortosa naquele mesmo ano.
Dos 27 anos até o fim de sua vida, Padre Enrique dedica-se a um intenso apostolado: organização da catequese na cidade, formação dos catequistas, criação da Revista Mensal Santa Teresa de Jesus, fundação da Associação Teresiana e das Filhas de Maria e Teresa de Jesus, lançamento de livros espirituais, criação de um movimento para crianças (Rebanhinho do Menino Jesus) e de outro para homens (Irmandade Josefina). Em 1876, com algumas jovens da Associação Teresiana, funda a Companhia Santa Teresa de Jesus, “regenerar a sociedade a partir da mulher e por meio da educação”.
Dentre os muitos escritos de Santo Enrique merecem especial destaque a Revista Teresiana, por meio da qual ele tornou Santa Teresa ainda mais conhecida e amada; e o livro “O quarto de hora de oração”, um manual prático de oração diária que conheceu inúmeras edições e traduções, tornando-se uma referência da literatura espiritual.
Até a data de sua morte, em 27 de janeiro de 1896, Enrique de Ossó foi um incansável discípulo de Jesus, procurando conhecê-Lo e amá-Lo cada vez mais, além de desejar, acima de tudo, “torná-Lo conhecido e amado”. Enrique de Ossó foi canonizado pelo papa João Paulo II em 16 de junho de 1993.

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