“As crianças indígenas não são educadas, mas orientadas. Não aprendem a ser vencedoras, pois para uns vencerem outros precisam perder. Aprendem a compartilhar o lugar onde vivem e o que têm para comer. É o exemplo de uma vida em que o indivíduo conta menos que o coletivo. Esse é o mistério indígena, um legado que passa de geração para geração. O que nossas crianças aprendem desde cedo é colocar o coração no ritmo da terra.” (Ailton Krenak)
Nas aulas de Arte, os alunos do 6º ano do CSTJ Rio estão estudando a cultura, a filosofia e a arte indígena fazendo um paralelo com o projeto pedagógico 2024 “Alargar a tenda e cultivar laços fraternos”.
Para ampliar os estudos feitos em sala, na última quarta-feira nossos alunos participaram de uma aula-passeio no @ccbbrj para visitar a exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak” aonde puderam ver fotografias inéditas no Brasil das nações indígenas Yanomami, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin e Ashaninka.
Através de vídeos e entrevistas, nossos alunos conheceram o @_ailtonkrenak, líder ambientalista, representante da etnia Krenak e dos povos e línguas indígenas, que nos apresenta uma outra forma de nos relacionarmos e olharmos o mundo, com criticidade e reflexão sobre as ideias de “civilização” e “humanidade” de perspectiva etnocêntrica.
A partir das fotografias, nossos adolescentes visualizaram a relação de respeito dos povos indígenas com o outro e com a terra. Mostrando que em um mundo cada vez mais individualista é fundamental refletirmos sobre a importância e a potência do coletivo e o quanto ainda temos muito a aprender com os povos originários.
Hoje, #DiaDosPovosOriginários, o Colégio Santa Teresa mostra que esses conteúdos estão presentes cotidianamente em nosso fazer pedagógico e é assim que contribuímos para uma educação humanizadora, libertadora e transformadora.