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Geometria na arte dos povos originários

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O ensino tradicional de Matemática costuma enxergar na Grécia Antiga o berço da ciência desconsiderando outros saberes e, segundo o pesquisador e professor Ubiratan D’Ambrosio, para compreender a cultura de determinado povo, a história e os saberes matemáticos são pontos de partida para entender as formas de viver e pensar de uma sociedade.

“As diferentes formas de matemática que são próprias de grupos culturais, chamamos de Etnomatemática”. Ao entender essa perspectiva histórica e cultural da Matemática, temos a oportunidade de planejar e propor atividades que considerem saberes de diferentes povos.

Nessa perspectiva compreendemos que a matemática está presente em todas as culturas, originária da habilidade de responder às necessidades de sobrevivência por meio da solução de problemas e atividades do dia a dia.

A geometria é uma parte importante do grafismo, pois utiliza formas geométricas simples, como linhas, círculos e triângulos, para criar padrões complexos e intrincados. Esses padrões podem ser usados para representar elementos da natureza, contar histórias ou simplesmente decorar objetos como cerâmica, tecidos e utensílios. A geometria no grafismo indígena também pode ter significados simbólicos e espirituais para a comunidade que o criou.

Na arte e artesanato dos povos originários, há uma forte presença de grafismos, representações abstratas apresentadas em pintura corporal, cestaria, cerâmica e outras manifestações culturais. Nelas, aspectos da Geometria, como a simetria, podem ser trabalhados nas aulas de Matemática e foi isso que fizeram nossos alunos do 6º e 7º ano numa atividade multidisciplinar que integrou Matemática e Arte, proporcionando uma experiência enriquecedora! ✨ ✨